Sexta, 29 de março de 2024
Logo

Acesso ao Painel

cadastre-se | esqueci minha senha

Banner Topo Editorial
  • Leitura
    A A
  • Imprimir
  • Indique nosso site

Tecido Ósseo

O Tecido Ósseo é originário de é um tecido embrionário chamado mesênquima que é caracterizado por possuir células com prolongamentos citoplasmáticos, mergulhadas em abundante substância intercelular amorfa e pouco viscosa. É tecido conjuntivo composto de células, derivadas do folheto embrionário médio ou mesoderma, e classicamente, está dividido em:

1. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
2. Tecido Conjuntivo de Propriedades Especiais:
          - Tecido Adiposo,
          - Tecido Elástico,
          - Tecido Hematopoético,
          - Tecido Mucoso.
3. Tecido Cartilaginoso
4. Tecido Ósseo

O tecido ósseo é um tecido conjuntivo dos mais resistentes e rígidos do nosso corpo. Constituinte principal do esqueleto serve de suporte para partes moles, protege os órgãos vitais, aloja a medula óssea, além de proporcionar apoio aos músculos esqueléticos para a movimentação do organismo.

O osso é uma estrutura dinâmica, continuamente renovada e reconstruída, sendo também, sensível a influências metabólicas, nutricionais, endócrinas e físicas.

Duas formas do osso são distinguíveis a olho nu: O esponjoso e o compacto. O primeiro é constituído por uma trama de espículas ósseas ramificadas (trabéculas), que delimitam um sistema intercomunicante ocupado pela medula óssea.

O osso compacto aparece como estrutura sólida e contínua. Na região de junção observa-se uma gradual substituição de uma forma por outra, sem existir uma delimitação nítida.

Nos organismos em crescimento, as extremidades dos ossos longos, são chamadas de epífises, sendo separadas do restante do osso denominado de diáfise (corpo ósseo), por um disco cartilaginoso disco epifisário.

A cartilagem epifisária e o osso esponjoso adjacente constituem a zona de crescimento e, é por aí, que ocorre todo o aumento no comprimento ósseo (aumento da estatura).

Formação de um osso longo, tendo como exemplo o úmero. Corte longitudinal: As linhas de crescimento sinostosadas (linhas epifisárias) são ainda dificilmente visíveis

Fonte: www.corpohumano.hpg.ig.com.br

Os ossos são revestidos externamente pelo periósteo, uma membrana de tecido conjuntivo que possue duas camadas. A primeira, externa e densa, muito fibrosa e que confere certa resistência óssea aos impactos e, outra, mais interna e vascular.

O tecido ósseo é uma verdadeira grade de sustentação, onde fibras colágenas fazem uma armação sendo esta uma das responsáveis pela resistência deste tecido.

Não há revestimento de periósteo nas extremidades dos ossos longos. São estas extremidades recobertas por cartilagem hialina, cuja finalidade é permitir a união por justaposição de osso a osso, diminuindo com isso, os atritos, quando da movimentação.

O tecido conjuntivo do periósteo é nutrido por vasos sanguíneos que se ramificam e penetram nos ossos através de canais encontrados na matriz óssea. São eles responsáveis pela nutrição das células ósseas.

O osso é um tecido vivo em constante metabolismo e, constituído por células (osteócitos, osteoblastos e osteoclastos), fibras colágenas e substância fundamental.

Do equilíbrio entre a atividade destas células é que resulta o processo de destruição e remodelação óssea.

Dr. Nelson Mattos Tavares (Especialista e Anatomia Patologia)
Diretor do Laboratório Santista
Contato (13) 3222-9461