Além do Bifosfonato
O osso é um tecido vivo em remodelação constante.
Remodelação óssea significa que todos os dias temos destruição óssea e reconstrução óssea. Esta remodelação óssea é mediada por células específicas: osteoclasto (responsável pela destruição) e osteoblasto (responsável pela reconstrução).
Durante toda a nossa vida temos três fases distintas em que a capacidade de destruição e reconstrução (formação) óssea é alterada.
Com o envelhecimento, existe uma perda paulatina da massa óssea principalmente em mulheres, devido à perda de estrógeno. Esta acentuação na perda de estrógeno repercute de maneira negativa no tecido ósseo, fazendo com que a formação óssea se torne deficiente. Como consequência deste processo fisiológico pode a mulher ter ossos mais frágeis e finos.
Esta perda óssea pode levar a situações clínicas diferentes, denominadas de Osteopenia ou Osteoporose, que podem culminar em fraturas ósseas decorrentes deste processo.
Via de regra, a fratura da coluna e do fêmur são as complicações mais temíveis deste processo.
Além da boa ingestão proteica necessária à manutenção das traves colágenas ósseas, um balanço mineral adequado é também necessário para uma manutenção óssea satisfatória.
Quando não somente a alimentação adequada é suficiente, ocorre uma perda cada vez maior da massa óssea; nestes casos existe indicação para o uso concomitante de medicamentos a fim de inibir a perda e o agravamento da Osteoporose.
Até alguns anos atrás eram os Bifosfonatos a primeira escolha como medicação terapêutica para diminuir a perda óssea.
Atualmente existe à disposição no mercada uma proteína (anticorpo monoclonal) de nome DENOSUMABE que usada de maneira adequada torna o osso mais forte e menos suscetível à fratura. Sua indicação é em doses semestrais e por via sub-cutânea não causando, desta feita, a irritação gástrica comum proveniente dos Bifosfonatos.
Converse com seu médico especialista sobre o uso desta medicação.